Vivemos dias em que somos cada
vez mais impelidos ao consumo. Expostos a todo tipo de publicidade de um sem
número de produtos e serviços. Com o
advento crescente da tecnologia e a acessibilidade aos meios de comunicação se
expandindo rapidamente, em especial da internet e redes sociais, esse fato se
acentua cada vez mais. Somos constantemente instigados a consumir.
É fato que o consumo faz parte
da vida e é impossível viver sem ele. Porém podemos assumir uma postura diferenciada
diante do ato de consumir.
Cristo nos convida para viver
uma nova vida e ao aceitar o convite de ser um seguidor de Jesus, isso não se
refere apenas à prática religiosa, (aliás, creio que esse seja o menos
importante dos aspectos), mas a todas as esferas da vida. Tornar-se um
discípulo do Mestre implica em rever os conceitos, repensar as relações
humanas, e se dispor a aprender um novo jeito de encarar TODAS as demandas da
vida, incluindo a forma como me relaciono com o planeta, o trabalho, a política,
as questões socais, o dinheiro, incluindo o consumo.
A questão não é apena consumir
pouco ou consumir muito, mas, de que forma lidamos com essa necessidade? Quando
consumo, o faço de forma consciente? E com quais motivações?
Consumir com consciência é
consumir diferente, tendo no consumo um instrumento de bem estar e não um fim
em si mesmo.
Em uma sociedade em que a
grande maioria das pessoas acredita piamente que o ter é mais importante que o
ser e que se utiliza de todos os mecanismos para estimular o consumo
desenfreado, dizer não a certos hábitos e modismos é remar contra maré.
Consumo
ou Consumismo eis a questão
A palavra consumo tal como
consumir, deriva do Latim CONSUMERE, “comer, desgastar, desperdiçar”, de COM,
intensivo, mais SUMERE, “tomar, pegar”. As palavras com sufixo "ismo"
possuem algumas possibilidades de significado, dentre elas: Fenômeno
Linguístico, Sistema Político, Religião, Doença, Esporte, Ideologia, entre
outros.
Logo, podemos considerar o
consumismo uma ideologia, pois refere-se a um modo de vida orientado por uma
crescente propensão ao consumo de bens ou serviços, em geral supérfluos, em
razão do seu significado simbólico (prazer, sucesso, felicidade),
frequentemente atribuído pelos meios de comunicação de massa. E porque não considerar uma doença já que têm
deflagrado uma nova forma de adoecimento que é a compulsão por compras,
resultado de uma forma desmoderada e desequilibrada de lidar com o consumo.
Pessoas compram compulsivamente coisas de que realmente não precisam. Muitas
vezes, furtam ou roubam, não movidas por uma necessidade objetiva, mas pelo
desejo de possuir algo cujo significado é essencialmente simbólico.
A diferença entre o consumo e o
consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é
necessário. Já o consumismo se caracteriza pelos gastos excessivos em produtos
supérfluos, movidos pela propaganda.
O Instituto Akatu, organização
não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e
mobilização da sociedade para o Consumo Consciente oferece dicas que nos ajuda
a adotar uma forma diferenciada de consumo e nos faz refletir sobre nossas
escolhas e o impacto gerado pelas mesmas.
1.
Planeje suas compras
Não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do
consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.
2. Avalie os impactos de seu
consumo
Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade em suas escolhas de consumo.
3. Consuma apenas o necessário
Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos.
4. Reutilize produtos e embalagens
Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.
5. Separe seu lixo
Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.
6. Use crédito conscientemente
Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.
7. Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas
Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade do produto. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.
8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados
Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.
9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços
Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos e serviços.
10. Divulgue o consumo consciente
Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.
11. Cobre dos políticos
Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática de consumo consciente.
12. Reflita sobre seus valores
Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.
Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade em suas escolhas de consumo.
3. Consuma apenas o necessário
Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos.
4. Reutilize produtos e embalagens
Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.
5. Separe seu lixo
Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.
6. Use crédito conscientemente
Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.
7. Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas
Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade do produto. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.
8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados
Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.
9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços
Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos e serviços.
10. Divulgue o consumo consciente
Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.
11. Cobre dos políticos
Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática de consumo consciente.
12. Reflita sobre seus valores
Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.
Outra forma que nos auxilia a
rever conceitos é o autoconhecimento. Pergunte para si mesmo:
·
Sou consumido pela carência da minha alma, por
uma sede existencial e adquiro coisas como forma de contentamento para saciar a
sede do meu âmago?
·
Sou consumido pela necessidade de obter status e
para tal, compro produtos e/ou serviços sem o mínimo de planejamento e não
poucas vezes, coisas que estão acima das minhas possibilidades econômicas?
·
Sou consumido pela necessidade de ser aceito ou
para compensar a ausência de autoestima, pois sou incapaz de enxergar o meu
valor como indivíduo, então faço do consumo um meio para atrair a admiração de
terceiros?
·
Sou consumido pela pressão da sociedade e
influenciado pela mídia que me instigam a adquirir coisas das quais não
necessito?
Além dos princípios descritos
aqui, para que a nossa relação com o consumo seja transformada, precisamos
experimentar uma mudança em todos os aspectos. Essa transformação completa
ocorre quando nos rendemos a Deus, entendemos que somos insuficientes e
incapazes de fazer algo se não for por meio Dele, que nos criou, nos formou e nos
conhece melhor do que a nós mesmos. O único capaz de nos proporcionar o real
contentamento, dar sentido a vida e saciar a sede existencial que cada ser
humano carrega dentro de si.
Diante deste cenário, somos desafiados
a repensar a nossa relação com o consumo, adotar um estilo de vida mais
simples, e, ainda que imersos em um sistema onde desejos e necessidades são
criados em nossos corações todos os dias gerando em nós uma sensação de
inadequação, como se estivéssemos fora do contexto se não consumirmos
determinadas coisas, somos convidados a jamais nos esquecermos de que os tesouros
mais preciosos que possuímos são aqueles que dinheiro algum pode comprar.
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