domingo, 22 de março de 2015

Você consome ou é consumido?




Vivemos dias em que somos cada vez mais impelidos ao consumo. Expostos a todo tipo de publicidade de um sem número de produtos e serviços.  Com o advento crescente da tecnologia e a acessibilidade aos meios de comunicação se expandindo rapidamente, em especial da internet e redes sociais, esse fato se acentua cada vez mais. Somos constantemente instigados a consumir.

É fato que o consumo faz parte da vida e é impossível viver sem ele. Porém podemos assumir uma postura diferenciada diante do ato de consumir.

Cristo nos convida para viver uma nova vida e ao aceitar o convite de ser um seguidor de Jesus, isso não se refere apenas à prática religiosa, (aliás, creio que esse seja o menos importante dos aspectos), mas a todas as esferas da vida. Tornar-se um discípulo do Mestre implica em rever os conceitos, repensar as relações humanas, e se dispor a aprender um novo jeito de encarar TODAS as demandas da vida, incluindo a forma como me relaciono com o planeta, o trabalho, a política, as questões socais, o dinheiro, incluindo o consumo.

A questão não é apena consumir pouco ou consumir muito, mas, de que forma lidamos com essa necessidade? Quando consumo, o faço de forma consciente? E com quais motivações?

Consumir com consciência é consumir diferente, tendo no consumo um instrumento de bem estar e não um fim em si mesmo.

Em uma sociedade em que a grande maioria das pessoas acredita piamente que o ter é mais importante que o ser e que se utiliza de todos os mecanismos para estimular o consumo desenfreado, dizer não a certos hábitos e modismos é remar contra maré.

Consumo ou Consumismo eis a questão

A palavra consumo tal como consumir, deriva do Latim CONSUMERE, “comer, desgastar, desperdiçar”, de COM, intensivo, mais SUMERE, “tomar, pegar”. As palavras com sufixo "ismo" possuem algumas possibilidades de significado, dentre elas: Fenômeno Linguístico, Sistema Político, Religião, Doença, Esporte, Ideologia, entre outros.

Logo, podemos considerar o consumismo uma ideologia, pois refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente propensão ao consumo de bens ou serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico (prazer, sucesso, felicidade), frequentemente atribuído pelos meios de comunicação de massa.  E porque não considerar uma doença já que têm deflagrado uma nova forma de adoecimento que é a compulsão por compras, resultado de uma forma desmoderada e desequilibrada de lidar com o consumo. Pessoas compram compulsivamente coisas de que realmente não precisam. Muitas vezes, furtam ou roubam, não movidas por uma necessidade objetiva, mas pelo desejo de possuir algo cujo significado é essencialmente simbólico.

A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário. Já o consumismo se caracteriza pelos gastos excessivos em produtos supérfluos, movidos pela propaganda.
 
 

O Instituto Akatu, organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o Consumo Consciente oferece dicas que nos ajuda a adotar uma forma diferenciada de consumo e nos faz refletir sobre nossas escolhas e o impacto gerado pelas mesmas.

1.      Planeje suas compras
Não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.

2. Avalie os impactos de seu consumo
Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade em suas escolhas de consumo.

3. Consuma apenas o necessário
Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos.

4. Reutilize produtos e embalagens
Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.

5. Separe seu lixo
Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.

6. Use crédito conscientemente
Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.

7. Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas
Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade do produto. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.

8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados
Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.

9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços
Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos e serviços.

10. Divulgue o consumo consciente
Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.

11.   Cobre dos políticos
Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática de consumo consciente.

12.  Reflita sobre seus valores
Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.


Outra forma que nos auxilia a rever conceitos é o autoconhecimento. Pergunte para si mesmo:

·         Sou consumido pela carência da minha alma, por uma sede existencial e adquiro coisas como forma de contentamento para saciar a sede do meu âmago?

 
·         Sou consumido pela necessidade de obter status e para tal, compro produtos e/ou serviços sem o mínimo de planejamento e não poucas vezes, coisas que estão acima das minhas possibilidades econômicas?

 
·         Sou consumido pela necessidade de ser aceito ou para compensar a ausência de autoestima, pois sou incapaz de enxergar o meu valor como indivíduo, então faço do consumo um meio para atrair a admiração de terceiros?

 
·         Sou consumido pela pressão da sociedade e influenciado pela mídia que me instigam a adquirir coisas das quais não necessito?

Além dos princípios descritos aqui, para que a nossa relação com o consumo seja transformada, precisamos experimentar uma mudança em todos os aspectos. Essa transformação completa ocorre quando nos rendemos a Deus, entendemos que somos insuficientes e incapazes de fazer algo se não for por meio Dele, que nos criou, nos formou e nos conhece melhor do que a nós mesmos. O único capaz de nos proporcionar o real contentamento, dar sentido a vida e saciar a sede existencial que cada ser humano carrega dentro de si.

Diante deste cenário, somos desafiados a repensar a nossa relação com o consumo, adotar um estilo de vida mais simples, e, ainda que imersos em um sistema onde desejos e necessidades são criados em nossos corações todos os dias gerando em nós uma sensação de inadequação, como se estivéssemos fora do contexto se não consumirmos determinadas coisas, somos convidados a jamais nos esquecermos de que os tesouros mais preciosos que possuímos são aqueles que dinheiro algum pode comprar.
 
 

 

 

 

domingo, 15 de março de 2015

O desafio da convivência na sociedade contemporânea


Todo nós seres humanos nascemos com uma sede existencial. Uma necessidade de compreender nossa origem, o sentido de nossa existência e os propósitos pertinentes à vida.
Para responder a essas questões o homem precisa mergulhar dentro de si mesmo e trilhar uma jornada de autoconhecimento. Sem percorrer esse processo do autoconhecimento, torna-se mais dificultoso o processo de convívio social, bem como o desenvolvimento e a execução de suas diversas atribuições enquanto indivíduo nas variadas esferas da vida: familiar, acadêmica, profissional, e social.

Na sociedade contemporânea, vivemos em um sistema capitalista neoliberal que reduz o indivíduo a um agente de produção e consumo. Porém, aquele que possui autoconhecimento está ciente de que o estilo de vida competitivo proposto pelo consumo desenfreado, uma carreira de sucesso, e o acúmulo de riquezas constituem soluções paliativas frente às questões ontológicas.

Apenas o sujeito detentor do autoconhecimento sabe que a busca da autorrealização torna-se inviável e jamais será completa se não passar também pelo caminho do convívio social.

O verdadeiro sentido é encontrado quando o homem abandona o estilo de vida completamente autocentrado e passa a viver de forma diferente: não mais vive apenas em busca de autossatisfação, mas como agente transformador no contexto em que está inserido, ciente de suas habilidades e responsabilidades, vivendo também em prol do outro sob uma perspectiva comunitária, e é mediante esse processo que passa a desfrutar de um sentimento de completude.

É através do convívio com seus pares que o ser humano passa a experimentar um processo gradual de maturação no qual passa a desenvolver resiliência, percepção de interdependência, capacidade de administrar conflitos, e a coexistir de forma harmoniosa em meio às diferenças, participando de projetos para o bem comum e redescobrindo o contentamento no apoio mútuo.

No cenário atual em que vivemos, com o advento da tecnologia e os processos de evolução cada vez mais desembaraçados, onde a competitividade é cada vez mais fomentada, não basta preparar-se através de uma formação acadêmica para desempenhar seu papel enquanto profissional e cidadão, é necessário além de ter as competências necessárias para tal, saber aplicá-las de forma coerente, proativa, assumindo uma postura automotivada, flexível e relevante para seu entorno e as posições que ocupa diante da sociedade, ciente de que os processos são dinâmicos, e tão importante quanto aprender é manter-se no processo de aprendizagem contínuo.

 

 

 

 

 

É sempre bom ler uma boa história


Meu ideal seria escrever - Rubem Braga
 


 

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse -- “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.
Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.
Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse -- e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.
E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago -- mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.
E quando todos me perguntassem -- “mas de onde é que você tirou essa história?” -- eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”.
E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro (BRAGA, Rubem. A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Sabiá,1967. p. 91).
 
 
 
Parafraseando o texto “Meu ideal seria escrever”, de Rubem Braga, “Meu ideal é viver”.
Viver uma história capaz de favorecer pessoas, impactar positivamente suas relações, transformar, senão as circunstâncias adversas, ao menos a percepção das mesmas de forma que as intempéries da vida não causem danos permanentes àqueles que as vivenciam.
Contagiar com uma sensação de alegria de forma que o contentamento se faça presente em todas as nuances da vida, gerar valentia e determinação diante das adversidades pertinentes ao viver, enxergar o outro com empatia e humildade, estender a mão ao necessitado, não só para partilhar o pão, mas para repartir o amor, a graça, a misericórdia, e o perdão, identificar-se com a dor do próximo através de um gesto, um olhar, um abraço, uma palavra.
E quando alguém questionar: “mas de onde é que você tirou essa força, essa alegria, ou porque você está fazendo isso?” Reconhecer humildemente a verdade: essas virtudes, nenhuma delas são minhas, são presentes divinos distribuídos à humanidade.
Que bom que meu ideal não seria, meu ideal é!
Que bom saber que estou escrevendo uma história concomitantemente com Ele.
 
 
 
 
 
 

 

domingo, 1 de março de 2015

A agenda de Deus para a humanidade



O evangelho de Lucas no capítulo 4 narra que Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e por toda aquela região se espalhou a sua fama. Ele ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam.
Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler.

Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito:

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor".


Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele; e ele começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir". Lucas 4:14-21

O povo conhecia as profecias que faziam alusão à vinda do Messias. A expectativa nutrida na época era a de que um rei viria para estabelecer um governo terreno. Mas Jesus veio quebrar os paradigmas do mundo e nos convidar para uma contracultura.
Quando nos encontramos com Ele de fato, somos estimulados a experimentar um novo nascimento. Precisamos nos tornar tal qual um recém-nascido e reaprender a viver a vida. Não à nossa maneira, mas do jeito Dele. Foi para isso que Ele veio. Para nos ensinar a ser gente de Deus.
Na agenda de Cristo o ser humano é prioridade sempre.  Ele é o Deus que se humanizou por amor e proporcionou que recebêssemos uma consciência crística e uma nova identidade proveniente Dele. Não são coisas, são pessoas e suas respectivas relações que preenchem Sua agenda.
Através da unção do Espírito Santo de Deus, Jesus é autorizado, legitimado e capacitado para:

Pregar boas novas aos pobres
Ao anunciar boas notícias aos pobres, Jesus não se refere ao dinheiro, Ele não fala de pobreza ou riqueza financeira, mas de todas as esferas da vida. Ele quebra o modelo religioso vigente porque na época o conceito difundido era o de que os pobres eram malditos e indignos de receberem a salvação e os ricos por sua vez, considerados afortunados e merecedores.
(Em nada difere dos ensinamentos difundidos no âmbito eclesiástico nos dias atuais de que prosperidade financeira é sinal de “honra de Deus” e pobreza é sinal de que algo está errado: se está em maldição ou algum pecado oculto existente. Se você não sustenta um determinado padrão de vida, você não é visto com bons olhos).
Para todos que estão cientes de que não têm recurso algum para se bancar diante da vida, que se reconhecem espiritualmente pobres e não se consideram autossuficientes, a boa notícia da parte de Deus é esta: Vocês são espiritualmente ricos!
 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Romanos 8:17

Proclamar libertação aos cativos
Cristo veio desfazer as prisões que nós mesmos criamos. Àqueles que se deixaram aprisionar por tendências humanas, relacionamentos nocivos, hábitos maléficos, pensamentos perniciosos, medos patológicos, compulsões, vícios, traumas, comportamentos destrutivos. A boa nova do Filho de Deus é esta: Ele nos propicia a verdadeira liberdade, a libertação da nossa alma.
Podemos nos considerar pessoas livres, dotadas de inteligência, arbítrio, direito de ir e vir, mas se não nos rendermos ao Cristo, continuaremos como pessoas encarceradas, e tão aprisionadas quantos aqueles que se encontram algemados.
Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. João 8:36

Restauração da vista aos cegos
Aos espiritualmente cegos Jesus veio tirar a cegueira, substituir o olhar humano pelo olhar divino, renovar o entendimento e conceder que tenhamos a mente de Cristo.
Recebemos Dele a capacidade de olhar para o cotidiano, cônscios de que temos uma missão a cumprir. Um olhar coerente para entender a vida e desfrutar os dias de forma sábia. A enxergar o outro como Ele enxerga.
Um olhar que não está focado apenas nesta vida terrena, mas mantêm os olhos postos na eternidade, cientes de que somos estrangeiros, e somos cooperadores de Cristo e trabalhamos conjuntamente com Ele para que o reino Dele seja estabelecido.
Jesus só pode curar aquele que reconhece sua cegueira e está disposto a ser curado. Quem não se considera cego não está apto a receber a cura.
Faça uso dos recursos que Deus disponibilizou para ter sua visão transformada e seu entendimento desembaraçado: aproxime-se Dele, de seus ensinamentos e da vida comunitária. Disponha-se a aprender sempre e se posicionar diante de Deus e da vida com humildade.

Liberdade aos oprimidos
A espiritualidade que Jesus nos ensina implica a consciência e a percepção de que somos rodeados de espíritos malignos. Porém, não precisamos temer esses seres espirituais do mal que nos rodeiam, antes, devemos pedir a Deus que nos ajude a discernir a presença deles e com ousadia e confiança na autoridade de Jesus que nos foi outorgada excretá-los de nossas vidas e relações.
Jesus veio nos livrar de toda cadeia espiritual. Àqueles que vivem sob jugo, não porque provocaram ou criaram situações de opressão, mas porque são vítimas de imposições do sistema e coerção do mal, do maligno, a boa nova para você é: em Cristo você está livre!
Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês. Tiago 4:7
Sabemos que ninguém nascido de Deus faz do pecado uma prática – o pecado fatal. Os nascidos de Deus são também protegidos por Deus. O Maligno não pode tocar neles. I João 5:18 –Bíblia a Mensagem

Época da Graça do Senhor
A graça é o amor de Deus derramado sobre a humanidade livre de qualquer retribuição. Este amor nos salva e nos conserva unidos com Deus. Ele decidiu amorosamente nos salvar da maldição eterna e nos abençoar, mesmo nós não sendo merecedores. Aliás, no reino da graça a palavra merecer nem mesmo se aplica.
O Reino de Jesus convoca-nos a um caminho que não depende de nossas realizações mas sim das realizações Dele. Nós não temos de realizar, apenas segui-lo.
Proclamemos e espalhemos graça aos quatro cantos do mundo.
Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.  Efésios 2:8-9


O homem nasce quebrado. Ele vive com remendos. A graça de Deus é a cola. Eugene O’Neil
Texto inspirado a partir da preleção de Alexandre Robles em 22.02.2015 na Igreja Batista Memorial em Vila Rosária – São Paulo