Tenho aprendido em minha não tão curta, nem tão longa jornada
que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo
do céu...”; assim como diz o sábio em Eclesiastes 3:1.
Estou sendo ensinada por Deus, pela vida, estou aprendendo
comigo mesma, com pessoas queridas e especiais, e novamente tive a feliz
oportunidade de aprender em um domingo com Ed Rene Kivitz.
Oportunidade de pensar um pouco mais sobre a misteriosa,
adorável e ao mesmo tempo, difícil arte de viver. Tempo para meditar sobre
nossa condição humana e saber que todos nós podemos e vamos certamente
enfrentar dias horríveis, terríveis, nada bons, muito ruins.
Que não é razoável da nossa parte esperarmos que Deus nos
livre dos males aos quais estamos todos sujeitos nesta vida terrena, e que
muitas vezes somos acometidos por
tragédias das quais somos incapazes de decifrar da onde, porque ou de que forma
foram originadas.
Porém, embora façamos parte de um ciclo de vida no qual “há
tempo para nascer e tempo para morrer, tempo de matar e tempo de curar, tempo
de derribar e tempo de edificar, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de
prantear e tempo de saltar de alegria, tempo de abraçar e tempo de afastar-se
de abraçar, tempo de buscar e tempo de perder, tempo de estar calado e tempo de
falar, tempo de amar e tempo de aborrecer, tempo de guerra e tempo de paz” Eclesiastes
3:2-8; podemos sempre ter a certeza de que o amor de Deus está conosco e nos
sustenta, seja lá qual for a fase da vida que estivermos enfrentando, porque
ele é Emanuel – Deus conosco.
Não podemos exigir de Deus ou nutrir a expectativa infantil
de que seremos livrados de todas as intempéries da vida, mas há três coisas que
podemos esperar de Deus no dia horrível, terrível, nada bom, muito ruim:
1.
Que a
nossa vida não seja destruída, mas reconfigurada.
O mal não pode destruir as nossas vidas diante de uma tragédia ou
situação inesperada, neste dia, no dia mal e escuro, nossa vida não é
destruída, mas sim, reconfigurada. Coisas boas acontecem quando temos a vida
reconfigurada. E nesse processo nos descobrimos e encontramos outra vida, ainda
que através de uma situação jamais esperada ou desejada.
2.
Que
Deus nos fortaleça e sustente.
A marcha do mal não pode parar a marcha do bem, no máximo, nos obriga a
diminuir o passo, mas nenhum mal tem o poder de fazer parar a marcha do bem, no
máximo, atrasá-lo. Deus nos dá capacidade para continuar sonhando mesmo em meio
aos dias maus.
3.
Que
Deus transforme o mal em bem.
A tragédia é sempre uma tragédia. No luto vamos chorar, na dor, vamos
sofrer, não vamos ignorar ou mascarar os sentimentos, mas nutrindo a convicção de
que Deus pode transformar o mal em bem.
Após o mal, Deus levanta pessoas que outrora foram “fracas e pequenas” em
pessoas fortes e agigantadas.
Deus é especialista em nos fazer sonhar na noite escura. E os piores
momentos da vida podem gerar os melhores resultados!
Portanto, viva, contente e grato pela dádiva da vida, a despeito se os
dias forem ensolarados, chuvosos, nevoentos ou tempestuosos por quê:
Nossa vida é obra de tapeçaria é tecida de cores alegres e vivas
Que fazem contraste no meio das cores nubladas e tristes
Se você olha do avesso nem imagina o desfecho
No fim das contas tudo se explica
Tudo se encaixa tudo coopera pro bem
Música: O Tapeceiro –
Stenio Marcius
O título deste texto faz alusão ao filme “Alexander and the Terrible,
Horrible, No Good, Very Bad Day” o qual fala sobre Alexander de 11
anos (Ed Oxenbould) que passa pelo dia mais horrível e terrível de sua jovem
vida: um dia que começa com chiclete preso em seu cabelo, seguido de uma
calamidade após a outra. Mas quando Alexander conta para sua família animada
sobre suas aventuras no dia desastroso, ele não encontra muito apoio e começa a
pensar se as coisas ruins só acontecem com ele. Ele logo descobre que não está
sozinho quando sua mãe (Jennifer Garner), pai (Steve Carell), irmão (Dylan
Minnette) e irmã (Kerris Dorsey) se deparam com seu próprio dia terrível,
horrível, nada bom, muito ruim.
Este texto foi
elaborado a partir da ministração do preletor Ed Rene Kivitz em 17.10.2014 na
Igreja Batista de São Mateus